Perdi o meu amor, mas não
foi um amor...
Foi o meu amor, aquele da
vida!
O que você passa a vida
inteira procurando...
Eu achei, mas o perdi...
Minha culpa!
Hoje o que resta dele são
lembranças.
As quais aparecem nos
lugares simples da vida:
Um ponto de ônibus, um
comentário aleatório,
Ou em qualquer outra coisa
do cotidiano.
Lá está a presença dela.
Isso me machuca,
Entristece-me e por vezes,
me faz chorar.
Essa dor lancinante me
toma o corpo.
Contudo, tem horas que
sinto que posso deixar ir,
Abrir-me ao mundo e seguir
em frente...
Caminhar e deixar o caos
da vida fluir em mim.
Mas não o faço, porque sou
mesquinho...
Não quero perder mais nada
dela, o pouco que me resta...
Se abrir mão disso, dessa
dor. O que me sobra?
Acho que o sofrimento da
tortura é melhor que a paz da ausência.
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