terça-feira, 21 de junho de 2016

O Sonho.

Acordo atrasado, ainda e noite
A lua ainda brilha
E o galo canta.

Na esquina trabalhadores
Vestido com suas camas
E encorajados pela necessidade.

Ainda é noite, mas não durmo...
No calor aconchegante, cochilo.
Acordo assustado
Com ninar do coletivo lotado.

A essa altura, já é dia!
Nos rostos, os sonhos
De quem não aguenta mais
Ser tratado como coisa.

Oh, povo valente, não desiste!
Pois significaria deixar existir.
Entre um dia e outro, poucas horas
De sono mal dormido.

Mas sonhamos o dia
Em que o capital,
Não atrapalhe o sono,
Mas enquanto isso...

Lutaremoas acordado
para o dia em que o labor
Não será um fardo,
E sim, nos humanize. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário